Sobre a felicidade
Felicidade
só é felicidade
Quando sozinha
sabe o que faz
Quando não
se liga às coisas banais
Quando fala de
coisas que se sente
E não se
sabe do que está se referindo
Quando se
fala de um amor
E logo dele já se está rindo.
Com direito a covinhas
Felicidade é
olhar pra alguém que se ama
E dizer que
tudo vai dar certo
Mesmo quando
lágrimas se impõem
Desafiando os
momentos incertos.
É saber que
a luz uma hora vai aparecer
Que sempre
vai vir um lindo amanhecer
E que depois
da tempestade
O amor aparece,
nunca deixa de aparecer.
Esperança de
que a felicidade não se engana.
Felicidade é
uma geração
De momentos
inexplicáveis
De
sentimentos indomáveis
E verdades
que sonham por si só.
Mas que se
ligam no pulso ferventes
E emoções
tão intensas, não nula inocentes.
Ama de forma
compreensiva e consciente.
Felicidade?
É aquele mar
tranquilo de um grito interior
É a visão
distorcida daquilo que se vê
É o sentir
firmeza só naquilo que se crê
É o vagar
por sombras inimagináveis sem medo
É saber que
tem algo de bom no fundo do peito
Enfim, a
felicidade é amor comprovado
Pelos olhos
da alma, pelo amor conformado.
É a luz que
brilha dentro de um jeito empolgado.
O que faz
enlaçar aquele cego sentido antes irritado.
Um recurso essencial
que não se pode deixar guardado.
A felicidade
não é deste mundo
Mas existe
na superfície
Para nos
seduzir a chegar até ela.
Por isso,
ela é uma ledora de alma
Que quando
sente não se cala.
Que quando
expurga, se acalma.
É uma
desapegadora do fútil
É a amante
do útil
A satisfação
momentânea
Do bem
comum.
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