Fonologicamente




A noite não tinge a noite
Soa como um sino defronte
Derrama sabedoria lunar
Do véu que esconde o que tem.
Debruço-me sobre a luz
Que se esvai definitivamente
São escuras vogais e consoantes
A noite pedante pede o som do além.

Quaisquer que sejam as vozes
Não importa a nasalidade
Se não se ignora a vaidade
Que enlaçam nas ligações a sós.
Média é a solução inquieta
Rumo-me na direção do som
Não quero saber de amores de etiqueta
É trabalho para vários tipos de nós.

Classifico consoantes e vogais
Como forma de parâmetro à realidade
Mesmo que sejam intensas formas reais
Não se restringe somente as banais.
Centraliza-se o infinito no alto
Justifica o baixo, o raro apraz
Não importa mais nada
São somente sons, e nada mais.

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