O mundo não quer ouvir, só quer falar.
Nesse mundo absurdo de informações,
O analfabetismo funcional grita e pula,
nas margens dos cadeados do conhecimento,
Guardando segredos, que nem sabe interpretar.
Só se sabe dizer, dizer e dizer, e nada mais.
É um abismo de conteúdo não aprofundado
Um pacote gratuito de mais energia,
Mas, o desconhecimento cega as vestes brancas,
Enegrecendo as pálpebras sentidas.
Pra quê livros nesse mundo que ninguém quer ler?
O tempo passa, e o ensino está a solta
Esperando algum ouvido por aí
Mas, quem quer ouvir?
E quem quer ensinar? Nesse mundo febril?
Que volta e meia se perde em si mesmo?
O conhece-te a ti mesmo ficou lá para trás.
E todas as chances são dadas, à pessoas.
Porém, preferem a futilidade, a banalidade,o fácil.
Do que se (des)prender no universo do conhecimento.
É que ainda estão estagiando na infância,
Enquanto outros já estão na fase envelhecida.
É como se você tivesse em um país
Cuja língua não compreende.
Você fala, esclarece, vomita conhecimento,
E nada! Não é que você não seja ouvido,
É que você não é compreendido.
Então, você lê algo bom, e quer compartilhar
Mas, que conhece a poética de Aristóteles?
Os mistérios das narrativas policiais do Edgar Poe,
A pesquisa científica e filosófica de Allan Kardec,
O conhecimento teatral de Constantin Stanislavski.
Os pensamentos psicológicos de Fiódor Dostoesviski,
O conhecimento de Walter Benjamin sobre a obra de arte.
A psicologia filosófica de Clarice Lispector...
Entre outros grandes nomes...
Entre outros grandes nomes...
Quanta coisa, não?
A lista é enorme.
Se o mundo não parar para ler, compreender, estudar e interpretar...
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