Qual a cor?





Eu já não sei
qual é a cor que late lá fora
em que outrora me serviu de inspiração.
Somado ao brilho que invadia a minha memória.
Eu já não sei, se é frio ou calor
dentro desse universo de amor
que transcende, vivifica sua intensidade e,
se alastra na tempestade, de uma nuvem qualquer,
que se disfarça de vida em suas tonalidades.


Já não sei qual é a cor do meu destino,
o que eu faço?
Onde é que fico?
São as sombras de ontem,
que vem me visitar...
As perguntas não param de crescer,
E as respostas, não param de não chegar...
E vem a lástima, inesgotável...
Tédio?
Força centrífuga?
Preciso girar.... por aí...

Mas, qual é a cor que transcende o meu espaço?
Que se abotoa, desbota no meu enlaço, que afivela o meu embalo...
Eu quero ficar... eu quero ir...
não posso é parar de rir por aí, preciso urgentemente andar desarmada.
Ficar em movimento retilíneo uniforme e variado.
No tempo do agora e nas cores...
As cores se enlaçam,
buscam vida,
buscam morte,
partidas,
chegadas...
Não quero alçar voo sem conhecer o nada.
Confio em Deus,
sei esperar...

Então eu procuro a minha eterna cor de mundo.
Não há definição das variadas cor de mim...
Posso pensar no arco-íris que me emanta,
que envolve; está em mim.
Quero me enlaçar nos botões que ainda nem foram fabricados...
e me entender com aqueles sentimentos guardados dentro da casas.











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