Toda hora é hora de fazer algo.

Já tive
dias de segundas dançantes
Em que a
lua era o convite.
Já tive terças
na praia de noite
Em que o
mar era ouvinte
Tardes de
quartas pensantes
Em que o
céu era o limite
Quintas de
tempos viajantes
Em que a
brisa me ofertava palpites
Sextas de visitas
à madrugada
Em que os
sentimentos abriam-me o apetite
Sábados à
noite de horas literárias
Em que
demasiada atacava minha renite
Domingo de
tarde em solidão.
Em que meu
parceiro era o grafite.
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