Soneto do alcance
E por tantas vestes desajustadas
já passei
Encontrava-me em vistas frias
de surpresas
Das consequentes e neutras estranhezas
Das ruas loucas e insanas que
já provei
Os caminhos incertos não se
esbarram
Cada um tem a sua vez de ser
democrático
Pois que cada mal não é menos
sistemático
Todas as brisas de ventanias
se esbaldam
Só não falta atenção de lesma
embriagada
Que paulatinamente se joga ao
nada
E convém sentir o que lhe
convém.
Só não falta preenchimento
aos carentes de amor
Lutam por uma verdade, um
destino confortador
Querem enfim concretizar a
felicidade e dizer amém.
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