Ajuda que o céu te ajudará


Então já não se sente mais a brisa
Já não se houve os pássaros cantarem
A correnteza interna é contínua.
Não se escuta os passos do alguém
A raiva soa como o quebrar dos dentes.
E depois pede perdão, não sabe o que diz.


Fugir?
Para onde?
Se o entorpecimento acontece assiduamente!
Toda vez que lembro que tô aqui.
Permanente e à mercê de renúncias
Um grito emana de dentro de mim.
Minha pele esta envelhecendo
Mesmo com alegria irradiado em mim.
E já se nota as olheiras em minha face.

Tão grande é a vontade de viver
Cuja morte chega para todos
E ninguém se safa dela.
Pobre daquele que acha que a vida eterna
É sempre com a mesma vestimenta
E mais pobre ainda é aquele
Que acha que tem uma vida só.
A verdade aparece cedo ou tarde.

Não, eu não entendo muito coisa
E sim, me rendo a esta jornada.
As lamúrias vão existir
Principalmente quando vem dos ignorantes.
Fato!
Tá tudo meio errado!
Mas, ninguém vê.
Ninguém de fato quer ver.
Preferem reclamar a se ajustar.
Oh céus, não saem do lugar esses tolos!
Como resolver algo reclamando?

E quando alguém pede ajuda
Seus olhos se esbugalham
Com medo de dizer sim.
Mais cargas? Não, obrigada.
Todavia, o coração é grande demais
Ajuda, absorve, adormece, tem insônias.
A consciência está tranquila.
Alguém já dizia no Evangelho:
"Ajuda-te e o céu te ajudará."

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