O mundo não é só o que a gente vê

O mundo não é só aquilo que você vê

Com as suas retinas

É a brisa molhada de pulseira fina

Que prende-se no olfato do amanhecer.

É muito mais que isso.

Quando saímos da zona de conforto

Nos deparamos com frações de ideias

de muitos substantivos dos quais nem sabemos o nome.

Trata-se das coisas belas que fazem sentido

À nossa vida, e nem percebemos.

Como a pessoa que ora a nosso favor e nem sabemos,

e sentimos alívio no coração, sem saber de onde vem.

Como o confeiteiro que faz bolos pra vender na padaria

E compramos, sem o conhecer.

Mas, comemos com ardor aquela substância doce e prazerosa

Cujas energias de quem o fez não vimos.

Há muitas almas boas que fazem coisas boas por nós.

E tudo o que fazemos de forma inconsciente

Se nós pudéssemos ver, ficaríamos mais agradecidos.

A natureza é uma das obras de Deus mais lindas,

E nem sempre reparamos

Como o pôr do sol de hoje está mais brilhante que o de ontem.

E aquele sentimento pela pessoa virtual, que nem ainda tocamos?

É algo a mais que não sabemos integralmente,

Pois o tato, nas circunstâncias que vivemos,

É importante também.

Sair de dentro para conhecer o que há lá fora

É como sair de fora para conhecer o que há lá dentro.

Pois, só nos conhecemos em ação,

E quando o objeto aparece.

É o momento em que testamos o que já sabemos

De acordo com nosso conhecimento de mundo.

E mais, aprendemos,

Porque quando estamos em uma situação

Onde a frase que passeia é “eu nunca fiz isso antes"

Pela nossa mente, agimos e aprendemos.

O mundo é muito grande ou nós que somos pequenos demais

Para enxergar tudo o que é feito?