Apenas ame!


Até que mares,
a maldade humana
percorre seu instinto?
Os ares estão mais tóxicos,
E espiritualmente,
o amor sendo imaterial,
corre o risco de ficar extinto. 

Somos seres inteligentes,
e por qual motivo,
a inteligência é usada para o mal?
Seria inteligência ou instinto?
Sobrevivo porque preciso,
ou preciso sobreviver?

Por labirintos os escombros agem,
até formas nunca antes vistas são descobertas,
e pelas feridas é que se mostram frágeis.
E abrem-se algumas frestas.
Os delírios da madrugada,
o desespero pelo reconhecimento,
São disformes, são almas quebradas,
à noite, a insônia visita o leito.
e sem ousar usar o discernimento,
não dormem.

O que é a vida,
em uma fração de segundos?
As rugas da pele se mostram rápido.
A riqueza não dura,
nem a pobreza.
Transbordamento de lixos banais.
Sociedade do imediatismo do ontem.

Nada interessa, 
senão a sede do instinto animal.
Inteligência ou instinto?
Liberdade ou prisão? 
Vida orgânica, ou vida espiritual?
O homem prefere a vida orgânica,
levada pelo instinto,
Acorda como se nunca fosse morrer,
morre como se isso fosse o fim.

E quando está à beira da morte,
desespera-se pela inteligência,
e quer se alicerçar em algum meio imaterial.
O que sobra?
A fé?
Doença ou fase?
E tudo isso se resume a:
por que as pessoas não amam um pouco mais?

Apenas ame!





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