Me cubro do teu ser



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talvez o sucinto som da tua voz,
esclareça as verdades inatas,
empacadas dentro do teu ser.
talvez, um vômito anônimo, retire de lá, tudo que é incerto.
um respirar de alma.
o que outrora tu escondeste,
de ti mesmo.
agora, de ti mesmo, tirarás.
talvez, o certo não seja tirar.
e sim, saber o que fazer com o que está dentro de ti.
teus olhos grandes são invernos,
em noites tempestuosas.
o realce da cor da tua profunda noite,
pega a tua tempestade diurna
e num envolvimento,
na penumbra reluz.
não entristeças nas tuas larguras poéticas.
não envaideças as tuas aventuras,
a noite está só beirando ali,
esperando a luz chegar majestosa
pense, reflita, sobre o choro da noite.
ah, a noite! Uma bela paisagem.
olho o mar, que reflete a lua.
duas inspirações divinas que me alargam de poesia.
a noite sorri.
e é a noite que penso em ti.
é de noite que me cubro do teu ser.

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