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Já fui, Ainda estou

Eu já fui tantas, das tantas, que eu já quis ser. E dessas tantas, ainda sou tantas, das tantas, da que já fui. E, de novo, quando me for, sei que voltarei, das tantas que fui, e outras tantas serei. Fui riso, fui pranto, fui sombra, fui luz, já amei, já temi, já fui laço e cruz. Fui moça sorridente, fui voz sufocada, fui chama ardente, fui cinza apagada. Das tantas que fui, ainda sou tantas, fui a dor de outrora, e hoje ela canta. E dessas tantas, serei tantas mais, pois a vida me leva, mas sempre me traz. Já fui filha e mãe, fui sábia, fui erro, já fui medo e abrigo, já fui porto e desterro. Fui terra, fui rio, fui vento sem cais, fui noite, fui estrela, e serei muito mais. Pois das tantas que fui, ainda sou tantas, nas voltas do tempo, nas almas errantes. E quando me for, eu sei que verei, na imensidão do mundo, as tantas que amei. E volto, e respiro, e sigo a missão pois sempre há um recomeço no ciclo da imensidão. No ventre do tempo, me encontrarei outra vez, nas tantas que fui, e...

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