As escolhas
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E assim tudo muda aos poucos
Tão rápido quanto à velocidade da luz
Tão rápido quanto o piscar de olhos
A atmosfera ganha mais energia
salutar
Os prazeres mundanos se julgam pela
consciência
O juízo de valor se encaixa na
solidão a sós
E o coração é que sabe de todas as
todas
Reconditamente, só esperando o
momento certo
Para expurgar tudo o que há naquele
canto.
Toca-se então o mundo com os olhos da
alma
Chora-se noites, a verdade vem quando
é para vir
Dói tudo, porque os são cegos, já que
visão é surda.
As cores vão se modificando com os
sentimentos
Mas somente aqueles que se deixam ver
como são
As cores são mais lindas quando com
olhos internos.
Sim, a felicidade é momentânea, mas
necessária.
É como não ver a própria expressão
facial
Quando se está com a pessoa amada.
Isso é um momento de pura satisfação
sublime.
E que a alma sabe responder, sentir e
saborear.
Há atitudes sem sentido, e outras com
sentido absoluto.
Porém é leitura individual de acordo
com as emoções
Instantes a solta deixa-se nua e crua
as emoções.
Nos levam aos caminhos que, por
vezes, desconhecemos
As rugas da testa se formam em
protesto àquele momento.
Mas a paciência traz mais tarde a
conclusão parcial.
Entretanto, as ações trazem efeitos
perante as escolhas do pretérito
Muito se vê e muito se sente, mas
nada se expurga sinceramente
Por não se entender a densidade da
situação oculta.
Todavia, já escolhido o caminho não
tem mais volta
E sim escolher com agir diante das
ações.
O coração é o oráculo que costuma
predizer o mais importante
Se os ouvidos lerem o coração será o
caminho certo.
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