Quando é só uma impressão




As coisas não são exatamente aquilo que imaginamos ser
Quando se trata de algo objetivo em relação aos elementos do mundo.
Ou, o que parece ser de acordo com nosso conhecimento moral e intelectual.
Pois, cada fragmento equivale à porções subjetivas de alguém.
É como olhar um quadro e observá-lo desde a sua cor até os objetos dele.
Qualquer representação da realidade é simplesmente efêmera
Lida de forma diferente por cada um, gerando várias opiniões.
As retinas tiram uma xerox e põe em qualquer tela física desejável
Disse Picasso: “Pinto as coisas como as imagino, e não como as vejo”.
Visto que o interior pode está absolutamente podre por dentro
E por fora tão agradável quanto um bebê que dorme em silêncio.
Porém, tudo é mera impressão do que se têm em relação a tudo
À medida que os órgãos dos sentidos leem a escuridão abstrata
Que se escondeu por muito tempo sem cessar, sem questionar,
Tem-se algo de verdade para analisar, estudar, reconstruir...
Duvidar e querer saber mais; designar pontos cruciais, mesmo que sós.
Assim, a sós, é que se formam sentimentos quanto ao que se leu.
É bom saber quais as ferramentas da vida que se têm até o momento
E como nosso caráter lê o que vê, sente, ouve, degusta e toca.
E até com que profundidade uma Ema pode eventualmente ser confundida
Com um balão preto a gás impedido de voar, em formato de um animal,
Com duas cordas grossas presas ao chão, no meio da madrugada silenciosa.
Aquilo é só um desenho na escuridão do querer ler ou não
Será que tem alguma coisa a ver com a realidade?

Ou é somente a representação dela?
Bem como disse Picasso, como imaginamos.

Desafio Caderno de Rascunhos

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