Encontro transcendente
Eu vi você me olhar
Espalhava sintomas de saudade
Queria correr para mim.
Como se fosse um simples
desejo
Mas não era só isso,
Tinha ali algo a ser
compartilhado
Não por palavras, e sim por
gestos.
Você queria que eu soubesse
algo.
Era sublime, exímio aos seus
olhos.
Não era físico e nem
material.
Você me olhava com amor
Com meiguice afirmativa.
Seus olhos olhavam meu
sorriso.
Você exalava cores de sua
cabeça
Contemplando-me com tanta
felicidade.
Eu conseguia sentir cada pétala de energia sua.
Lá você estava mais doce, mais
jovem, afável.
Seus olhos brilhavam tanto, à medida que me olhava.
Eu os ouvia, os seus olhos, sim, dentro da minha mente
A cada canto, a
cada sonoridade expelida.
O que eu sabia daquele
momento?
Eu não sabia nada, nada mesmo.
Você que veio atrás de mim
Cansado da vida mundana e das
investidas sem retorno.
Lembrou-se de mim, e logo veio.
Você sempre soube que meus
braços
Que meus ouvidos
Que meus olhos
E principalmente o meu coração
Estavam sempre à sua
disposição.
Você largou um belo sorriso.
Esticou-o o máximo possível.
Seu espírito reluzia amor, e nada mais.
Foi então, que você num
piscar de olhos
Grudou-se mim, seus braços me enlaçaram.
E ficou ali, sentindo a nossa
leveza.
O verdadeiro sentir que nunca foi
escondido
E que você via claramente, a
olho nu, naquele instante.
O quanto nosso brilho era
maior juntos.
- Eu te amo, eu te amo tanto!
– Você disse.
- Eu te amo, eu mais um
tanto. – Respondi sorrindo.
E para quê entender aquilo
que só faz sentido sentir?
O amor.
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