Noites e dias
Tristes são
as noites sem o amor
E as longas
madrugadas maltrapilhas
Em que as
lágrimas são metas companhias
De um monte
de indagações, de dor.
Feliz
daquele que entende a esperança
Que sabe que
a felicidade existe sim
Que se julga
imperfeito, nada é tão ruim.
Que a vida
tem nomes, e destes, as lembranças.
O dia pede
paz às loucuras galopantes
Amores que
vem e vão são distraídos
Será que
conseguem ver os alaridos
Que o
coração esmagado se torna amante?
E o vento
mostra sua invisibilidade
Traz recordações
e cheiros de outrora
Mostra o
dia, a noite, a terra e a aurora
Mas não se deita
e não se firma de verdade.
Assim são os
sonhos que são desprendidos
Sentem a vida,
mostram imagens, e volitam
Aparece
quando sorriso morre na face que o obrigam
Mas voltam,
firmes, e certeiros estabelecidos.
Então continua
uma manifestação utopias
Que se
soltam na cabeça dos pensantes
E que
demonstram anseio, medo, e coragem no semblante
Conseguem transpor
segredos de noite e de dia.
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