Fora da caverna
Eu o vi passar em ruelas desconhecidas e escuras
Por vezes, tão dolorosas e difíceis de suportar.
A falta de conhecimento o fez cegar todo esse tempo
Já não respirava mais amor, pois só sabia o que era o ódio.
Quase todos os dias ele estava estagnado em melancolias
Dividia-se com seus egos esfomeados e covardes
Que sugava as únicas energias que poderiam trazer a luz.
Muitos foram os dias em que ele se automatizou.
Sabia que o habitat natural lhe era mais seguro.
Sabia que era mais fácil não deslocar-se alugar algum.
E também, o medo maquiava todas as suas vontade.
Até quando ele iria viver desse jeito?
Um certo dia, tocaram em seu ponto fraco
E ele ficou sem chão; sofreu, chorou, pediu perdão
Disse que se mataria porque não havia razão para estar vivo
Disseram que faltavam seus olhos abrirem para si mesmo
Ele não entendia o valor do sofrimento, não aceitava.
Jamais sairia da zona de conforto que ele vivia
Agora ele vai à igreja, pede a Deus para cuidar dele
Se ele acha que fazer isso vai apagar alguma coisa
Seria um erro continuar indo nesse mesmo caminho.
Pois a mudança vem de dentro, sempre.
E a consciência é o juiz, não há falha.
O interesse é totalmente dele em querer se melhorar
Para não ser só mais um corpo ignorante dando trabalho aos outros
E começar de verdade a se amar como deve ser feito
Para que só irradie bons pensamentos, pode continuar indo.
Controlando seus egos feridos que adoram jogar lamas de reclamações.
Então ele sente que uma hora tudo vai mudar para melhor
Que um coração desajustado, pode se ajustar se ter disciplina.
Que quando se cai feio tem-se a oportunidade de se
levantar.
As energias ao redor se modificam de uma maneira precisa.
Tudo lhe toca tão fundo, como nunca havia tocado antes.
O sofrimento é necessário para tirar do lugar aquilo que não tem que ficar.
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