Tsunami de confusão
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A lua foi testemunha do que eu quis e senti
Vire-me em agonia sabendo do que queria
Quem disse que podemos controlar
Aquilo que o coração sente?
Substantivos abstratos não são pra ser entendidos!
Mas também, eles são dependentes,
Alguém tem que senti-los!
Para fazer sentido, num sentido incompreensível.
Mas, impreterivelmente necessário.
E essa sensação abstrata não sai da minha mente
E de repente meu corpo já está envolvido
Num suspiro de silencio desconhecido e urgente.
Nesse todo sem fim e quase todo implícito.
A imensidão de emoções torna-se um tsunami
Desses que mistura tudo e confunde mais
Desses que invoca as partes mais complicadas
E traz à deriva tais sentimentos sem saber qual lugar
encaixar.
E eu já não sei o que faço com todo esse embaraço.
Sendo que depois da tempestade, vem a calmaria.
Entretanto, que calmaria é essa que não chega?
Encontro-me em pedaços todos os dias
Esperando que todo esse furdunço se organize.
E me deixe respirar nessa infinita metáfora tsunamizada.
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