O sair de tudo isso
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e muda-as de direção, sem cessar,
para que conheçam outras dimensões
do eterno sentir.
E sabe mais o quê?
Mais, muito mais coisas.
O que se produz de sentimentos à-toa?
Nada que seja de uma gestação boa.
Sou o imaginar da individualidade ambígua
que flutua em mentes pensantes.
Eu também sou a brisa, sou o mar, sou tanta coisa!
Mas não sou nem a metada de nada!
Estou sendo o fragmento que me intui ser.
O elemento que navega na massa de ar cinzenta,
depois das tempestades.
Sou capaz de dizer que sou o amor em plenitude.
Amo com tudo o que posso!
O véu do esquecimento que se amontoa nos raciocínios
das mentes que se mastigam sem degustar as informações,
não cessam. Eu as degusto por elas!
Por que eu sou assim?
Mas assim como? Não há como decifrar!
As pessoas geralmente que se confundem ao modo delas!
E quem disse que sou o que elas pensam?
Sou tudo o que posso ser,
e o que não posso ser!
Por vezes, me jogo pela fechadura
do meu peito e me deito em minhas emoções.
Além disso, isso me faz ver o que antes não via.
Me livro de quês que me indagam sem falar.
O que será que sai de tudo isso?
E o que importa o sair de tudo isso?
Nada. Nada de mais como nada de mais nada.
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