E por tão pouco

E por tão pouco carregaste
sofrimentos
Iludiste cabeças pensantes.
Por tão pouco deixaste a tempestade
destruir sonhos de infância.
Por tão pouco caíste no abismo que
tu és, e perdeste a noção do tempo.
Assassinaste as boas energias.
És um triste demente sem humildade.
Construíste um vazio insignificante
E por tão pouco iludiste a ti mesmo
Fizeste sucesso para tua própria plateia horrenda e ignorante.
Nem sequer imaginaste que um dia
Ela não mais te idolatrar.
Fugiste dos teus próprios problemas
Achando que tudo ia se findar
sozinho
E por tão pouco perdeste amores
valiosos, doces e encantadores.
Cultivaste ervas daninha em teu
jardim.
As sementes que plantaste
Germinaram sujas e carentes
Derramaste fantasias e miragens
Achou que iam crescer sem amor?
Tu enganaste só a ti e mais ninguém
E por tão pouco estiveste no fundo
do poço
Precisando da ajuda que um dia
negaste
Não pensaste nas consequências.
Achaste que a lei de causa e efeito
não valia.
Tu embaíste a tua consciência
Seu maldito Orgulho!
Nada dura para sempre
Nem mesmo tu.
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